O Simero sediou, na sexta-feira (2), uma importante reunião, visando debater o projeto de terceirização da Medicina em Porto Velho, encaminhado pela Prefeitura à Câmara Municipal. Pelo sindicato estiveram presentes: Flávia Lenzi (presidente), Francisco Novaes (tesoureiro); o Willian Paschoalim (1º secretário).

O encontro também contou com a participação de Denise Limeira, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Porto Velho (CMS/PVH); Marly Mendonça, Conselheira Municipal da Saúde e representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia (OAB/RO); e a vereadora Elis Regina, membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal.

Durante os diálogos, foi decidida a formação da “Frente Única em Defesa do SUS”, um movimento que busca unir forças e mobilizar outras entidades em debate. O principal objetivo dessa iniciativa é combater quaisquer propostas de privatização ou terceirização dos serviços de saúde, além de promover a valorização dos profissionais e a melhoria das estruturas, equipamentos e demais serviços relacionados aos cuidados de saúde em Porto Velho e seus Distritos.

O Simero, representado pela presidente Flávia Lenzi, destacou a necessidade de contratação de médicos, mas expressou sua preocupação em relação ao projeto de terceirização da Medicina em Porto Velho. “O sindicato ressalta a importância de novas contratações para garantir um atendimento médico de qualidade, porém, manifesta-se veementemente contra disparidades salariais e a falta de comprometimento na continuidade do cuidado aos pacientes”, comentou.

Os participantes prometeram empenhar-se incansavelmente para que a saúde pública seja tratada como prioridade, evitando qualquer forma de precarização ou mercantilização dos serviços essenciais à população.

O Simero, juntamente com as demais entidades presentes, seguirá convocando outras instituições para se unirem a esse movimento em defesa da saúde pública de qualidade. “A sociedade como um todo é convidada a engajar-se nessa causa, pois é a voz coletiva que faz a diferença na busca por um sistema de saúde mais justo e igualitário em Porto Velho”, completou Flávia Lenzi.