Reunião na Casa Civil define prazo de 60 dias para conclusão da análise do PCCR da classe médica


Na manhã desta terça-feira (24/06), representantes do SIMERO participaram de uma importante reunião na Casa Civil do Governo de Rondônia para tratar do andamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da classe médica. O encontro contou com a presença de membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, incluindo os deputados Luiz do Hospital e Cláudia de Jesus, além de representantes das secretarias de Estado envolvidas na tramitação do plano.

Estiveram presentes o secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende; o secretário de Planejamento, Luiz Fernando; a secretária da SEPOG (Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão), Beatriz Basílio Mendes; o procurador-geral do Estado, Dr. Tiago Alencar, e o procurador Dr. Tiago Denger; a secretária-adjunta da SESAU, Dra. Mariana Ayres Henrique; e a secretária executiva do Estado da Saúde, Eloia Duarte Rodrigues. Também participaram o CREMERO e demais entidades sindicais da saúde.

Durante a reunião, foi estabelecido o prazo de 60 dias para que a Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP), composta pelas secretarias e órgãos técnicos presentes, finalize a análise do impacto do PCCR da classe médica. Ao fim desse prazo, será emitido um parecer técnico que permitirá à Casa Civil discutir, junto ao Governo do Estado, a viabilidade de envio do projeto de lei à Assembleia Legislativa.

Importante destacar que, embora o andamento tenha sido formalizado, não há garantia de que o PCCR será efetivamente encaminhado à Assembleia Legislativa, pois a decisão final dependerá da avaliação do governador do Estado de Rondônia, após a conclusão dos estudos técnicos.

Durante a reunião, o SIMERO reforçou a defesa da proposta, apresentando dados sobre o crescimento econômico de Rondônia — que tem registrado uma média de expansão superior a 4,7% ao ano, patamar comparável ao de países asiáticos. Segundo a entidade, esse crescimento contínuo demonstra que, com vontade política e planejamento técnico, é plenamente possível viabilizar a implementação do PCCR para os médicos estaduais.

Outro ponto destacado pelo Sindicato foi a necessidade de ampliação do orçamento da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), atualmente em torno de 14% do orçamento estadual. Para o SIMERO, esse percentual dificulta a gestão e impede avanços significativos na valorização dos servidores da saúde, incluindo os médicos.

Ao final do encontro, o secretário da Casa Civil, Elias Rezende, afirmou que há sensibilidade política por parte do governo sobre a importância do PCCR médico, e garantiu que o processo terá continuidade dentro da estrutura da Casa Civil, sem paralisações ou engavetamentos.

O SIMERO seguirá acompanhando atentamente cada etapa do processo, mantendo sua atuação firme em defesa da valorização da carreira médica e da melhoria do atendimento à população rondoniense.