No dia 05 de setembro, o presidente do Sindicato Médico de Rondônia (SIMERO), Dr. Luís Eduardo Maiorquin, reuniu-se com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Dr. José Hiran da Silva Gallo, para tratar da grave situação vivida pelos médicos no estado e esclarecer os motivos que levaram à deflagração da greve da categoria.


Durante o encontro, Dr. Maiorquin relatou as condições precárias de trabalho enfrentadas pelos profissionais nas unidades de saúde de Rondônia, onde faltam insumos, a estrutura física é deficiente e não há a mínima dignidade para o exercício da medicina e o atendimento à população.


Outro ponto abordado foi a fragilidade dos contratos oferecidos pelo Governo do Estado. A maioria dos médicos atua em regime emergencial, sem garantias trabalhistas, o que causa insegurança e instabilidade profissional. Além disso, a remuneração considerada medíocre reforça o cenário de desvalorização da categoria e contribui para a dificuldade de fixar médicos em Rondônia.


Na ocasião, o presidente do SIMERO apresentou também os esclarecimentos sobre a greve, ressaltando que a paralisação foi consequência direta do rompimento das negociações por parte do governo estadual e da ausência de medidas efetivas para resolver os problemas históricos da saúde pública.


O presidente do CFM, Dr. José Hiran da Silva Gallo, ouviu atentamente as reivindicações, reconheceu a gravidade da situação e reafirmou o compromisso da entidade em acompanhar de perto a realidade enfrentada pelos médicos de Rondônia.