Atendendo à solicitação do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) aprovou nesta sexta-feira (16) o Projeto de Lei (PL) que torna essenciais os tratamentos médicos eletivos.
A matéria ainda deve passar pela sanção do Executivo Estadual, mas a presidente do Simero, Dra. Flávia Lenzi, já comemora a decisão e espera a rápida sanção do Governo, uma vez que, existe, no estado, uma fila com mais de 6,7 mil pacientes à espera de uma cirurgia eletiva.
A médica explica que o ato cirúrgico eletivo não é considerado urgente, contudo, se agrava com o tempo, impondo grande sofrimento aos doentes, podendo levá-los a deficiências e incapacidades permanentes ou até à morte.
A matéria foi apresentada no Parlamento Estadual pelo deputado Dr. Neidson de Barros Soares. De acordo com o parlamentar, sendo essenciais, os tratamentos eletivos nunca mais serão proibidos por decreto. Os procedimentos estavam suspensos por causa da pandemia de Covid-19.
Rondônia é o único estado que suspendeu os atos cirúrgicos no início da pandemia de Covid-19 e até agora não havia retornado. Preocupada com a situação dos pacientes e agravamento de algumas doenças, a classe médica fez um levantamento e confirmou que a maioria dos estados não suspendeu as cirurgias eletivas durante a pandemia. E os que fizeram, já retomaram os procedimentos.
Flávia Lenzi chegou a participar de reuniões com o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano e, no último dia 4 de junho, esteve em um encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizado na Fimca. Na ocasião, foi anunciada a volta dos procedimentos.